terça-feira, 30 de junho de 2009

Economia do Alagoas

O Estado de Alagoas tem como limites: Pernambuco (N e NO); Sergipe (S); Bahia (SO); e oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de 27.767 km². Sua capital é a cidade de Maceió. Sua população é de 3.037.103 habitantes. Tendo o IDH na faixa de 0.649 e GINI de 0.575. Sendo formado por 102 municípios, suas cidades mais populosas são Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Rio Largo, Penedo, União dos Palmares, São Miguel dos Campos, Santana do Ipanema, Delmiro Gouveia, Coruripe e Campo Alegre.

Entre os principais produtos agrícolas cultivados no Estado encontram-se o abacaxi, o coco, a cana-de-açúcar, o feijão, o fumo, a mandioca, o algodão, o arroz e o milho. Na pecuária, destacam-se as criações de eqüinos, bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. É o maior produtor de cana-de-açúcar do nordeste, Alagoas perdeu, em termos nacionais, na safra passada, o segundo lugar para o Paraná. Caracterizada pelo baixo nível de mecanização e pela pouca produtividade, a agricultura tem registrado redução gradativa em suas safras durante os últimos 15 anos. A maior queda acontece na colheita de algodão: 800 t em 1999, em comparação com as 27,3 mil t de 1985.

Atividade industrial tem como sub-setores predominantes o químico, a produção de açúcar e álcool (mais conhecido como setor sucroalcooleiro), de cimento, e o processamento de alimentos. Ultimamente tem crescido bastante os índices de novas indústrias em Alagoas (que em apenas 1 ano chegaram 12 novas indústrias).

O principal pólo industrial fica em Tabuleiro, na periferia de Maceió, a poucos quilômetros do Porto do Jaraguá. Surgido em 1979, com o objetivo inicial de reunir indústrias químicas, a partir dos anos 90, Tabuleiro recebe também empresas de setores variados, que se beneficiam da infra-estrutura de estradas e energia existentes.

Existem também no Estado, reservas minerais de sal-gema, Alagoas é o maior produtor de gás natural do Brasil (ALGÁS), além do petróleo. A participação da indústria da cultura canavieira na economia do estado atinge 45 %. As outras atividades com contribuição significativa são o turismo, com 23%, a indústria alimentícia, com 20% e a de química e mineração, com 12%.


Nos últimos anos, o turismo tem crescido nas praias do estado com a chegada de brasileiros e também de estrangeiros, graças a melhorias no aeroporto de Maceió e na infra-estrutura hoteleira. O litoral norte, especialmente Maragogi e Japaratinga tem recebido nos últimos anos grandes empreendimentos de resorts. Localizado na região nordeste, Alagoas abriga a foz do rio São Francisco - que demarca a divisão com Bahia e Sergipe - com seu rico ecossistema em meio a dunas e coqueirais. Muitas de suas praias têm grande função ambiental. A praia do Peba constitui-se numa área de desova de tartarugas marinhas. Na de Paripueira existe uma estação de proteção ao peixe-boi, espécie ameaçada de extinção.

O turismo é uma atividade cada vez mais próspera para a economia de Alagoas. Em 1999, os turistas garantem aos hotéis alagoanos a sua mais alta taxa média de ocupação da última década: 56,5% - a segunda maior da região nordeste atrás apenas da registrada no Ceará. O local mais procurado pelos turistas é a capital, Maceió. Eles se concentram nas praias de Ponta Verde, Jatiúca e Pajuçara, esta apreciada, sobretudo por suas piscinas naturais. Também recebem número expressivo de visitantes as regiões costeiras próximas à capital, como as praias do Francês, no município de Marechal Deodoro, e as das cidades de Japaratinga e Barra do São Miguel, famosa pelas areias brancas. Outro ponto atrativo é a serra da Barriga, em União dos Palmares, onde no século XVII se ergueu o Quilombo dos Palmares.

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